O JORNALISMO QUE NINGUÉM VÊ

Se antes de ler esse texto, surgisse na sua frente uma janelinha com os dizeres:

“OLÁ CARO LEITOR. VOCÊ ESTÁ PRESTES A ACESSAR O MELHOR CONTEÚDO DE TODA WEB. O BLOG INOCCULT. DEIXE O NÚMERO DO SEU CARTÃO DE CRÉDITO E POR APENAS R$10,00 VOCÊ PODERÁ LER TODOS OS POSTS DO BLOG POR UM MÊS. AJUDE UM POBRE JORNALISTA A CONTINUAR VIVENDO”.

Duvido muito que alguém pagaria. Eu mesmo não pagaria. 

O que um simples blog pode trazer de tão especial que não possa ser encontrado de graça na rede? Nada. Talvez, quem sabe um texto bem escrito, sobre um assunto interessante, trazendo boa apuração, imparcialidade e opinião na medida certa, fotos bem enquadradas e de qualidade, bons links e uma série de outras frescurinhas, que no final ainda não irão valer os míseros dez reais suplicados pelo humilde autor.

Sim. O mercado da comunicação tem enfrentado alguns problemas e adivinhem quem é o mais ferrado? 

Eu. 

E todos os jornalistas expelidos pelas inúmeras faculdades semestralmente no Brasil.    

A ARTE DE PROCRASTINAR

Sou mestre em deixar as coisas para depois. Este blog é um grande exemplo. Sorte minha não depender financeiramente do que escrevo aqui, se fosse assim já teria sido despedido algumas vezes e teria morrido de fome. Na realidade, eu sofro ao pensar no abandono deste pedaço virtual de qualquer coisa. Planejo postar ao menos um texto todos os dias, certamente no final o saldo seria positivo para mim. É onde mora o problema. Sei que preciso fazer coisas que me fariam avançar em qualquer sentido, porém me convenço sempre a deixar para depois, atirando frases do tipo:

Mais tarde eu faço.
Amanhã com certeza.
Agora me bateu uma preguiça.

Quando dou por mim, o ano se foi. Posso afirmar que nasci com um dom sim, até onde sei ninguém nunca me ensinou a procrastinar, veio no pacote. Como tenho sorte! 

Procrastinação é o diferimento ou adiamento de uma ação. Para a pessoa que está procrastinando, isso resulta em estresse, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com suas responsabilidades e compromissos. Embora a procrastinação seja considerada normal, ela se torna um problema quando impede o funcionamento normal das ações. A procrastinação crônica pode ser um sinal de alguma desordem psicológica ou fisiológica.

A palavra em si vem do latim procrastinatus: pro- (à frente) e crastinus (de amanhã). A primeira aparição conhecida do termo foi no livro Chronicle (The union of the two noble and illustre famelies of Lancestre and Yorke) de Edward Hall, publicado primeiramente antes de 1548.

Logo, um procrastinador é um indivíduo que evita tarefas ou que está evitando uma tarefa em particular.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.